quarta-feira, 25 de março de 2015

Eu decido!



Tirei o dia para desarrumar gavetas,
arrumar caixas de fotografias, 
desempoeirar a estante das lembranças que estão espalhadas. 
E cada pedaço, me cerca de certa forma, me persegue, esbarra. 
Em meus pensamentos, percorro por cada estrofe e verso, impalpável, mas real.
Não existe borracha para os dias, eles são escritos por caneta. 

Relembrar as lembranças, nem sempre é uma má ideia,
mas sempre com o pensamento de que tirou algum aprendizado para a vida.
Porém, o passado é algo que deve estar lá atrás, distante do presente, 
e existe algo que eu acho mais interessante na vida:
você toma as rédeas, vive somente aquilo que quer!
E com tudo isso, vejo que está na hora de arrumar essa bagunça toda,
sacudir essa poeira e jogar o lixo fora, pra assim, só deixar o que eu bem entender!
Com um novo olhar,
limpo a alma e retiro resquícios de um passado amargo.

Viver só o melhor que a vida tem à oferecer.

EU DECIDO

 e de agora em diante, só quero distribuir alegrias,
 sufocar tristeza e sorrir por aí entrelinhas da vida.

Isa Paula Marx



segunda-feira, 23 de março de 2015

Poesia do dia ♥

Pois só quem tem
 os sonhos mais básicos
pode amar
 e dizer a verdade...
E as estrelas
ainda vão nos mostrar
Que o amor
 não é inviável
Num mundo
 inacreditável.

Cazuza

terça-feira, 17 de março de 2015

Poesia do dia ♥

Quem não cansa, não é gente
A gente cansa
Cansa de dedos apontando
Cansa de dúvidas
Cansa de sentimento aprisionado
Cansa do improvável
Precisa-se do inesperado
Deixa lá o culpado
Cansa de se esconder
Cansa de desculpas
Cansa de sofrer
Tudo cansa
Gente cansa
Esgota
Enche.

Isa Paula Marx

segunda-feira, 16 de março de 2015

Seja muito bem-vindo, sorriso!


O meu corpo não pesa, ele flutua. Me sinto tão viva e inteira, aquele vazio não existe mais.

Não suporto cafés mornos, nem conversas moles, muito menos noites perdidas,
 
a não ser que seja por causa de sonhos lindos e profundos.
 
Minha solidão não depende de presença ou ausência de gente... 
Pelo contrário, não deixo mais as pessoas roubarem minha solidão
 sem me oferecer uma companhia duradoura e verdadeira.
 
O tempo é encarregado de ser justo, por mais que demore,
 as coisas sempre vêm. 
Resquícios de tristezas passadas não me assombram mais,
 pois, de agora em diante,
eu escrevo a minha história. 

Seja muito bem-vindo, sorriso! Permaneça, pois a tristeza aqui não tem morada.

Isa Paula Marx

domingo, 15 de março de 2015

Pensamento do dia ♥

É necessário, muitas vezes, renunciar de certas coisas,
renunciar de certas pessoas, que nunca provaram lealdade,
ou valores.
Tem trilha que cruzamos, que nos atrasam,
mas, é essencial perceber o que deve ser deixado para trás.
Recomeçar um caminho novo, leve, tranquilo.
Ter a certeza de que mais uma etapa se concluiu,
encerre ciclos e capítulos.
Recomece.
Porque a vida vale muito,
e a trilha do aprendizado, não acaba nunca!

Isa Paula Marx

quinta-feira, 12 de março de 2015

Lançamento

                                             

Olá, queridos leitores. ♥ 
Hoje, no "Na minha estante tem..", resolvi indicar à vocês um super lançamento de março da Editora Intrínseca. O livro do qual estou falando é: "Pequenas grande mentiras",  de Liane Moriarty, autora de "O Segredo do Meu Marido".
Em Pequenas grandes mentiras, Liane mostra um cenário com escândalos familiares que acontece na rotina de várias pessoas, inclusive, denota aquelas mentirinhas que sempre contamos por aí e à nós mesmos para sobreviver...
Não vejo a hora de fazer uma resenha desse livro, estou doida para ler, e vocês?


Sinopse:
"Com muita bebida e pouca comida, o encontro de pais dos alunos da Escola Pirriwee tem tudo para dar errado. Fantasiados de Audrey Hepburn e Elvis, os adultos começam a discutir já no portão de entrada, e, da varanda onde um pequeno grupo se juntou, alguém cai e morre.
Quem morreu? Foi acidente? Se foi homicídio, quem matou?
Pequenas grandes mentiras conta a história de três mulheres, cada uma delas diante de uma encruzilhada. Madeline é forte e decidida. No segundo casamento, está muito chateada porque a filha do primeiro relacionamento quer morar com o pai e a jovem madrasta. Não bastasse isso, Skye, a filha do ex-marido com a nova mulher, está matriculada no mesmo jardim de infância da caçula Madeline. Celeste, mãe dos gêmeos Max e Josh, é uma mulher invejável. É magra, rica e bonita, e seu casamento com Perry parece perfeito demais para ser verdade. Celeste e Madeleine ficam amigas de Jane, a jovem mãe solteira que se mudou para a cidade com o filho, Ziggy, fruto de uma noite malsucedida. Quando Ziggy é acusado de bullying, as opiniões dos pais se dividem. As tensões nos pequenos grupos de mães vão aumentando até o fatídico dia em que alguém cai da varanda da escola e morre. Pais e professores têm impressões frequentemente contraditórias e a verdade fica difícil de ser alcançada. Ao colocar em cena ex-maridos e segundas esposas, mães e filhas, violência e escândalos familiares, Liane Moriarty escreveu um livro viciante, inteligente e bem-humorado, com observações perspicazes sobre a natureza humana."

segunda-feira, 9 de março de 2015

Esvaziar a bagagem é preciso...


Às vezes o mundo parece ser imperfeito à todo instante, mas, depois de todo o caos e transtorno que transparecemos, a vida parece que te culpa o tempo inteiro, até perceber que: não é o mundo que é imperfeito, mas sim você que torna tudo tão mais difícil e ignora toda fragilidade de um momento ruim que poderia ter sido evitado.
Na maioria das vezes, fugir de si mesmo é uma eterna fuga de contradições, de sentimentos perdidos num vazio enorme e caro de se preencher. Visto que, algumas atitudes desnecessárias te levam a perda total da morada dos bons sentimentos, e todas as pessoas -podendo ser apenas uma, ou duas- se desvaem como uma cachoeira, -cachoeira que depois de se bater tanto contra as rochas, visando apenas cair de bruços naquele rio calmo e doce para correr dentre as águas tranquilas- e essa perda se dá através de palavras rudes, ditas e exclamadas por sua raiva. E a raiva, nem sempre costuma ser um sentimento racional, muitas vezes, termina sendo a destruição de relacionamentos.
Há uma frase que sempre me vêm a cabeça depois de discussões aleatórias por um motivo tão inútil, lembro-me sempre na verdade: "Menina, você vai ficar velha cedo de tanto stress!", sim, mas será que ficarei uma velha mais sábia ou uma velha burra que não soube escutar conselho de mãe?
Muitas vezes criar um leque de possibilidades é estar atento ao que a vida tem à oferecer, e sempre deixamos escapar uma oportunidade ali e aqui, se desesperando por nada. Previsto que, discussões ruins, seja lá quais forem, sempre te levam a caminhos tortos ou a uma estrada com um fim trágico. Mas a raiva é um sentimento, e sentimentos, muitas vezes, não podem ser controlados, porém, a paciência terá de vir, você terá que impor isso acima de qualquer raiva. Nessas horas, aquela frase clichê começa a fazer sentido: "Seja frio e calculista.", por que não? Ninguém precisa saber que o seu dia não foi tão agradável - como Lulu Santos diz em uma de suas canções, "o que eu ganho e o que eu perco, ninguém precisa saber"- talvez a solução seja: evitar discussões, e eu acredito que isso seja usado em prol de uma melhor qualidade de vida, e melhores relacionamentos, pra ter aquela tão sonhada vida sem tanto peso nas costas. 

Isa Paula Marx

quinta-feira, 5 de março de 2015

Um amor, um café & Nova York ♥


Olá, queridos leitores. ♥
Hoje, "No na minha estante tem.", estou trazendo para vocês uma super novidade, um livro super fofo! Mergulhado na doçura de uma leitura incrível! O livro do qual estou falando é: "Um amor, um café & Nova York.", de Augusto Alvarenga. Lançado pela editora, D'Plácido, em 2014, contendo 192 páginas de muito amor.


"Você não notou ainda que nada mais faz sentido se você não estiver comigo?"


Sim!!!!! MUITO AMOR!!!!!! Eu estou amando tudo, apesar de muita doçura, é uma trama adolescente, tipicamente sobre os dramas juvenis que muitos sofrem... Mas, seria uma completa idiotice, ou... Um amor verdadeiro? É apaixonante... Um romance daqueles tipos meio retrô... Talvez, um amor tão puro, mas, "fora de moda"... O autor simplesmente é um dos caras mais fofos que eu já conheci! Não sou uma garota que costuma se derreter por muitas coisas, mas, de fato, ESSE LIVRO!!!! Não tem como minha gente... Outra coisa que me chamou muito a atenção, foi o cuidado em que Augusto teve em descrever os lugares. Tanto da cidade em que se passava, quanto de NY. Esse trama deu super certo, até porque, o autor é super novinho, então, ele descreveu com muita doçura e teve muito envolvimento com esse romance lindo. SÉRIO GENTE, ESTOU APAIXONADA! Em nenhum momento me senti entediada, na verdade, chorei junto, sorri junto, suspirei junto, gritei junto, VIVI tudo junto!

Turbilhão de sensações!!!!! E digo mais: a culpa desse alvoroço todo é de CAMILA!


"Camila sempre teve um grande sonho: viver um grande amor, como um desses de cinema. Ela só não imaginava que teria isso e muito mais, logo que conheceu Guilherme. Na véspera do aniversário de 3 anos de namoro do casal, e do aniversário de 19 anos de Camila, Guilherme surge com uma surpresa que mudaria pra sempre o romance e a vida do casal: uma viagem de um mês para Nova York. O que ele não sabia é que esse era mais um dos grandes sonhos de Camila, que vai fazer de tudo para que essa seja a melhor viagem deles. Porém, Nova York possui brilhos demais. Poderia algum deles ofuscar o do casal?"



segunda-feira, 2 de março de 2015

Verbalizando o amor ♥



O amor foi feito para provar que as melhores coisas não se explicam.

O amor é quando... Não, ele não precisa ser formado por uma verdade absoluta, ou fatos científicos que comprovem a existência dele. Amar é verbo. Se você ama alguém, você sente, pode até descrever, mas descreve com os seus olhos, com a sua verdade depositando toda a fé naquele sentimento impalpável, mas que é real.
Como explicar que o sorriso daquela pessoa transforma o seu dia? 
Posso tentar expor minha opinião de várias maneiras sobre o que é amar. Mas, será do meu jeitinho. Para saber se é amado, basta as três palavrinhas mágicas. "Eu te amo". Mas não, eu não sei que sou amada, EU ME SINTO amada, o que é diferente, e melhor. Amor requer muito mais que palavras.
Para mim, amor, é quando aquela pessoa relembra o primeiro beijo, o cenário, e todos detalheszinhos clichês que muitos ignoram. Quando você abraça seu amado e o sente dentro da alma, e quando não tem vontade alguma de largá-lo. Você só quer ficar ali, toda a vida, sentindo o afago, e todo calor daqueles braços. Amar, é quando ele te relembra uma briga da semana passada, com um sorriso no rosto e ainda faz deboche! Ou, quando te olha de um jeito carinhoso, lhe falando as coisas mais bregas e lindas do mundo.Sabe quando todos os problemas ficam lhe assombrando que nem fantasmas? Com o amor, eles são esquecidos, porquê você tem a certeza de que quando o seu dia acabar, no finalzinho da noite, nada mais vai te assustar, pois ele estará ali para te abraçar e te fazer lembrar que todos esses problemas são mínimos e insignificantes, e que para TUDO, tem uma solução. Então ele vai te amar assim, mesmo sendo cheia de nóias, imperfeições, o que seja!
Amar, é aquele beijo na testa ao se despedir
Sentir-se amada, é quando ele mostra interesse em tudo em sua vida, até mesmo aquelas músicas que você ama, mas que ele acha um saco, e mesmo assim, escuta para mostrar o esforço em lhe agradar.
Sentir-se amada, é quando ele zela pela sua felicidade acima de tudo, pode até doer um pouco nele, mas se é pra te fazer sorrir, que seja!

Amar é perdoar, é ser por inteiro, é ser você mesma, sem esconder-se, pois, quem muito esconde o seu eu, termina sozinho, ou, pode até viver uma relação, mas, uma relação de farsas, logo, será infeliz sempre. É preciso ter segurança, é preciso se entregar de corpo e alma. 

E eu... prefiro amar verbalizando.



Isa Paula Marx

domingo, 1 de março de 2015

"Dai-me paciência"


Em alguns momentos, o mundo parece ser imperfeito à todo instante. Observo constantemente isso nas pessoas, até em mim mesma, crio em minha cabeça aquela mania de culpar o mundo, depois de um dia chato, ou cansativo, e até mesmo por coisas pequenas. Mas, depois de toda tempestade que faço num copinho d'água, a vida parece que me culpa o tempo inteiro, e se não noto, a vida me faz um favor de jogar um balde de água fria, bem na minha cara, pra acordar mesmo, e para me mostrar que: não é o mundo que é imperfeito, mas sim eu que torno tudo tão mais difícil e acabo criando situações desagradáveis, que poderiam ter sido evitadas se naquele momento a "bendita" e esperada paciência fizesse efeito...

Isa Paula Marx



Layout: Isaias Duarte | Tecnologia do Blogger | All Rights Reserved ©